Nesta entrevista, Rosa Maria Márquez discute o papel dos jogos, da colaboração, da dramaturgia do ator, da música, dos objetos de performance, do espaço, do texto e das relações com a audiência no seu processo criativo e nas suas produções teatrais. O seu trabalho pedagógico e comunitário também é discutido no contexto das políticas culturais portorriquenhas. Finalmente, ela fala sobre as suas contínuas colaborações com artistas, a nível local e no exterior, bem como sobre os seus próximos projetos teatrais.
Rosa Luisa Márquez é uma artista teatral e pedagoga portorriquenha. Membro fundador do grupo de teatro Anamú em 1971, ela tem um mestrado pela New York University e um doutorado pela Michigan State University. Ela é especializada em teatro contemporâneo. Rosa Luisa iniciou a sua carreira pedagógica no Departamento de Teatro da Universidad de Puerto Rico, em 1978. Ela desenvolveu o atual currículo de Atividades Dramáticas, que ela ensina em suas oficinas em escolas, prisões, centros de reabilitação, abrigos para mulheres, asilos e centros comunitários. Os seus projetos de direção incluem “Romeo(s) y Julieta(s)”, “Historias para ser Contadas”, “La Leyenda del Cemí”, “Procesión”, “Waiting for Godot”, “Jardín de Pulpos”, “Absurdos en Soledad” e “El León y la Joya”, dentre outros. Juntamente com o artista plástico portorriquenho Antonio Martorell, ela criou o conceito de Itinerant Performers (1987-1990), que resultou em doze produções. Os seus livros publicados incluem “Brincos y saltos: el juego como disciplina teatral” e “Historias para ser contadas, montaje de Rosa Luisa Márquez”. Ela é membro do conselho de diretores e da equipe pedagógica da Escuela Internacional de Teatro de América Latina y el Caribe (EITALC). As suas atuais colaborações artísticas incluem Gilda Navarra e Antonio Martorell (Porto Rico), Grupo Malayerba (Equador), Grupo Cultural Yuyachkani (Peru) e diretores Peter Shumann (Bread & Puppet Theater, E.U.A.) e Augusto Boal (Teatro do Oprimido, Brasil).