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Afiliados do Instituto Hemisférico

Claudia Sofía Garriga López (2016-2017)

Claudia Sofía Garriga López (2016-2017) é doutoranda em Estudos Americanos no Departamento de Análise Sociocultural da New York University. Ela é a autora de Transfeminist Crossroads Reimagining the Ecuadorian State (“Encruzilhadas transfeministas reimaginando o Estado Equatoriano”), obra publicada na edição especial sobre o transfeminismo da revista Transgender Studies Quarterly (2016). Sua tese doutoral intitulada Gender for All: Transfeminist Politics in Ecuador (“Gênero para todos: a política transfeminista no Equador”) é uma historiografia do ativismo trans no Equador ao longo das últimas duas décadas. Ela voltou recentemente, após viver em Quito, no Equador, onde realizou uma pesquisa sobre a ação participativa durante três anos com diversos grupos ativistas e artísticos trans, feministas e queer. A sua obra acadêmica é fundada em um engajamento crítico com o ativismo, a política pública e a saúde pública, com um foco especial também sobre a arte performática e a produção cultural trans na América Latina e no Caribe.

 

Antigos Afiliados do Instituto Hemisférico

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T.L. Cowan (2013-2014)

T.L. Cowan tem um PhD do Departamento de Inglês e Estudos de Cinema da University of Alberta e atualmente ensina as disciplinas Performance Transfeminista e Queer, e Literatura e Estudos Culturais no Eugene Lang College e na Faculdade de Estudos de Mídia da The New School. Empenhada na busca de um engajamento diverso com culturas performáticas radicais, T.L. já publicou amplamente em antologias e revistas acadêmicas, de artes e de base, impressas e online, incluindo Topia, Canadian Theatre Review, Matrix Magazine, Canadian Poetry e No More Potlucks. Como artista performática, já se apresentou internacionalmente, inclusive em algumas turnês pela costa oeste com o Sister Spit no início do ano 2000 e uma muddy stint no Festival de Arte Performática Contemporânea de Glastonbury, em 2004. Recentemente, T.L. apresentou obras em locais como o Belladonna, em Nova Iorque; The Hot! Festival no Dixon Place; o Festival Edgy Women; o Visualeyez de Edmonton; o Poetry Gabriola e o Festival de Teatro Original de Toronto. Sua obra performática inclui The Twisted She Project – um apanhado colabrativo intermídia de performances que lida com as perversidades da feminilidade queer contemporânea – e o contínuo ciclo de vídeo e performance Forgiving Medjugorje – uma meditação sobre sexo, religião, reconciliação e dinheiro. Ela é também co-organizadora do DYKE CHECK! Queer Takes on the Revolution, um palco para performances políticas trans feministas no Dixon Place, autora de GLITTERfesto: An Open Call For A Revolutionary Movement Of Activist Performance Based On The Premise That Social Justice is Fabulous (“PURPURINAfesto: movimento revolucionário de performance ativista com base na premissa de que a justiça social é fabulosa”) e criadora de diversos alter-egos que têm vidas performáticas próprias, incluindo o seu alter-ego mais famoso, Tammy Pamalovovich, Aging Supermodel Lesbian Feminist Experimental Poet Revolutionary (“Tammy Pamalovovich, supermodelo envelhecida lésbica, feminista, poeta revolucionária experimental”).


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Lissette Olivares (2010-2011)

Lissette Olivares, professora adjunta e docente afiliada da Gallatin School of Individualized Study, da New York University, busca abordagens interdisciplinares para a produção de conhecimento. Como artista, ativista, teórica, curadora e contadora de estórias, a sua obra enfatiza as epistemologias feministas e baseia-se em uma diversa gama de abordagens metodológicas na teoria crítica, teoria da performance, estudos culturais, estudos visuais, estudos pós-coloniais e pós-humanidades. Ela tem particular interesse na inter-relação entre a estética e a política e na análise do papel da resistência cultural em períodos de repressão política. Doutoranda no Departamento de História da Conscientização na University of California, Santa Cruz, Lissette está concluindo a sua dissertação, Repertoires of Literary Resistance (“Repertórios de resistência literária”), que explora como as performances literárias dos anos 80 no Chile ofereciam um espaço simbólico para a articulação de imaginários democráticos diversos. Sua trajetória educacional a transportou das Américas à Ásia, onde recebeu uma bolsa de estudos oferecida pelo governo chinês para estudar mandarim na Beijing University. Lissette já passou também pelo Whitney Museum, onde participou do Programa de Estudos Independentes e atuou como crítica e curadora independente, especializada na arte contemporânea, com ênfase na performance e na arte transmídia. Foi curadora de diversas exibições individuais e coletivas, incluindo a primeira Bienal de Performance do Chile (2006); Grotesques, realizada na A Space Gallery, Toronto (2008); Disenchantment in the So Called First World (“Desencanto com o chamado Primeiro Mundo”), no Institute for Cultural Inquiry, Berlim; e, mais recentemente, Writing Resistance in Crisis and Collaboration (“Resistência escrita em crise e colaboração”), na biblioteca da UCSC. Em 2009, foi cofundadora do grupo de pesquisa docente Museum and Curatorial Studies (“Estudos de museologia e curadoria”), dedicado à exploração da poética e da política exibicionista. Atualmente, Lissette está buscando obter status de entidade sem fins lucrativos para The Skin Laboratory, um espaço experimental dedicado à exploração da derme como tela e tropo. A sua própria produção artística já foi apresentada em museus e locais de performance ao redor do mundo, incluindo Christie’s Auction House; Western Front Society; Museo de Arte Contemporáneo, Santiago do Chile; e, mais recentemente, no 6-8 Months Project Space de Kara Walker. Lissette já recebeu diversas bolsas, inclusive o prêmio de jornalismo Jane Dealy Wirsig; a bolsa de estudos McGuire, do Vassar College; a bolsa de curadoria do Institute of Cultural Inquiry, Berlim; e também as bolsas Fulbright, Andrew Mellon, Jacob K. Javits e Transition and Postdoctoral Academic Diversity, da New York University, pela sua obra interdisciplinar. Ela está atualmente desenvolvendo um projeto editorial sobre o coletivo de performance queer Las Yeguas del Apocalipsis e um volume editado sobre a prática curatorial com Lucian Gomoll. Como afiliada de 2010-2011 do Instituto Hemisférico de Performance e Política, Lissette atuou como curadora de um projeto multimídia para a edição da emisférica intitulada “After Truth: Justice, Memory and Related Aftermaths”, enfocando o memorial de Alfredo Jaar no Chile, La Geometría de la Conciencia.


Carmen Oquendo-Villar (2008-2010)

Carmen Oquendo-Villar é ganhadora de uma bolsa Jacob Javits Fellow no Kanbar Institute of Film and Television na Tisch School of the Arts da New York University, onde continua seu curso em cinema e no Instituto Hemisférico de Performance e Política, onde trabalha como curadora de filmes. Já publicou artigos acadêmicos sobre diversos campos culturais, incluindo cinema, narrativa, estudos performáticos, mídia e política, gênero e sexualidade em diversas publicações acadêmicas, tais como emisférica, Revista: Harvard Review of Latin America e Accounting for Violence: Marketing Memory in Latin America, livro a ser publicado pela Duke University Press. Está terminando um projeto sobre o golpe de Estado chileno de 1973, como performance e evento de mídia com Augusto Pinochet como seu ícone político de liderança, com um formato híbrido de publicação, incluindo um livro de imprensa universitária e um componente multimídia com material de arquivo e conteúdo gerado por usuários. Seu segundo manuscrito aborda Che Guevara e a fotografia da história no documentário latino-americano. Como acadêmica da mídia social, Oquendo-Villar está envolvida na criação de comunidades virtuais por grupos latin@s LGBT e nos modos como eles realizam campanhas de defesa dos seus interesses online. Os documentários de Oquendo-Villar (www.oquendovillar.com) discutem questões relativas ao gênero e à sexualidade, incluindo uma série de retratos de membros da comunidade trans Boston latin@. Está atualmente trabalhando na obra The Needle (finalista no concurso de documentários da HBO), um documentário verité sobre a indústria/tecnologias da beleza em Porto Rico, especificamente sobre os ideais e práticas na comunidade transgênero. Financiado pela Universidad Nacional de Colombia, o seu próximo documentário (Diana de Santa Fe) será filmado na "zona de tolerância" de Santa Fe, na Colômbia, em colaboração com a Association of Transgender Prostitutes, em Bogotá. Oquendo-Villar já foi convidada a participar de discussões buscando transcender as tradicionais divisões entre a produção e os estudos de crítica, expandindo as noções de criação de mídia para apresentar perspectivas críticas sobre as implicações culturais, econômicas e práticas das "velhas" e "novas" formas de mídia. Sua pesquisa, filmes e projetos de mídia têm sido financiados pelo David Rockefeller Center for Latin American Studies, National Endowment for the Arts, WGBH, Latino Producers Academy (NALIP) e Film Study Center (Harvard). Ela atuó como curadora de filme/vídeo no Encontro do Insituto Hemisférico en Bogotá, após ter trabalhado durante 7 anos como parte do time de curadoria do Boston Latino International Film Festival, onde criou a latin@ LGBT Film Series.


Rafael Abolafia (2008)

Rafael Abolafia tem um mestrado em Filologia Inglesa (1996-2000) e cursou os dois primeiros anos de seu doutorado (2000-2002) na Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação da Universidad de Jaén (Espanha). Ele recebeu uma bolsa Sócrates-Erasmus para estudar na Northumbria University (Newcastle, Inglaterra) entre 1997 e 1998. Desde 2005, Rafael atua como diretor assistente do Centro Andaluz de Teatro (Andaluzia, Espanha), combinando assistência de direção nas peças com a coordenação dos grupos de pesquisa (Teatro Trans-Fronteiriço, Teatro e Gênero, Herança Cênica Andaluza, Projeto Formação de Platéia), e a organização de encontros internacionais (Teatro Mediterrâneo, Dramaturgia Latino-Americana, Mulher Européia em Cena). Rafael participou dos seminários Teatro e Antropologia (Universidad de Granada / Espanha / 2004) e Teatro e Diálogos Culturais (Festival d’Avignon / França / 2008). Ele recebeu um diploma em Atuação no Centro de Estudios Escénicos de Andalucía (Espanha / 2001-2003) e já se apresentou em algumas companhias de teatro professional. Performance intercultural é a sua área de interesse para uma pesquisa futura.



Silvia Citro (2008)

Silvia Citro é pesquisadora do CONICET (Argentina) e professora adjunta no Departamento de Artes e Antropologia da Universidad de Buenos Aires, onde também coordena uma equipe de estudantes, mestrandos e performers que pesquisam danças e técnicas corporais provenientes de diferentes tradições performativas, utilizando etnografias cinestésicas participativas (www.antropologiadelcuerpo.com). Já escreveu dois livros sobre danças e rituais aborígenes do Chaco argentino: Cuerpos Significantes. Travesías de una etnografía dialéctica (Biblos, 2009), e La Fiesta del 30 de Agosto entre los Mocoví de Santa Fe (Univ. Buenos Aires, 2007), este último em colaboração com autores indígenas. Em 2006, recebeu o Premio Latinoamericano de Musicología Samuel Claro Valdez pelo seu estudo das danças mocovíes.