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A e-misférica é uma revista bi-anual, cujos números são preparados por editores convidados, on-line e publicada pelo Instituto Hemisférico de Performance e Política.

A revista publica ensaios acadêmicos, apresentações multimídia de artistas, resenhas de livros e performances; publicamos em inglês, espanhol e português. Cada número foca num tópico específico, explorando as inter-relações da performance e a política nas Américas. Os números anteriores exploraram tópicos como a performance e a democracia, performance indígena, sexualidades e política, a performance e a lei, a performance da fronteira e os usos políticos da paixão.


Colaborar

A e-misférica solicita ensaios, apresentações de artistas e resenhas. Favor consultar as pautas abaixo para maiores informações. Todos os trabalhos devem ser originais e não publicados previamente e não poderão estar prestes a serem publicados num outro lugar.

A revista lança convocatórias duas vezes por ano (abaixo) que esboçam os temas e os prazos de entrega de trabalhos.

Para receber os anúncios e as convocatórias do Instituto Hemisférico, anote-se em nossa lista. Se tiver perguntas aos editores, favor contatar hemi.ejournal@nyu.edu.

Resenhar

Se você tem interesse em contribuir para a seção Resenhas de e-misférica, cujo conteúdo consiste de resenhas de livros, performances e outros materiais/eventos relacionados a performance nas Américas, favor enviar proposta, amostra de escritura e biografia do autor para hemi.reviews@nyu.edu. As propostas devem incluir uma breve descrição do trabalho e a perspectiva do autor sobre ele (150 palavras); uma curta biografia do autor (100 palavras); e um link para um texto publicado do autor, ou um texto inédito como anexo. As resenhas devem ter no máximo 800 palavras (1500 para resenhas de mais de um livro, performance ou filme). Por favor note que a secção de revisão é de natureza acadêmica e não aceita as propostas de artistas para escrever sobre seu próprio trabalho. Contribuições que não se adequem aos critérios editorias da revista não serão consideradas para publicação. Os nossos critérios editoriais, a nossa folha de estilo e uma seleção de livros disponíves para resenhas para o próximo número de e-misférica está disponível aqui, na coluna direita. Nós estamos abertos a outras sugestões e ao envio de materiais antes da data limite.

Convocatôria para participação – e-misférica 10.2 – Dissidência

Editores: Jill Lane e Marcial Godoy-Anativia

e-misférica está aceitando propostas de artigos acadêmicos, apresentações artísticas ou ativistas e resenhas para o segundo número de 2013, que abordará os discursos e as práticas da dissidência hoje. Nos últimos anos, testemunhamos extraordinários movimentos sociais, atravessando novas configurações de público nos contextos locais, nacionais e globais. Esses movimentos — que incluem desde os levantes no norte da África e os indignados da Grécia e da Espanha até a revitalização da presença Zapatista no sul do México e a inovação dos protestos estudantis no Chile — têm revitalizado as estratégias e táticas de dissidência contra regimes estatais e ordens econômicas. Ao lado desses, encontramos uma dissidência insistente em Cuba que, como ilustra o recente trabalho de Coco Fusco, La plaza vacia(2012), embora deixe as ruas e praças vazias de protestos, transborda as pequenas frestas de discurso não regulamentado, como o twitter e os blogs. Tendo em mente tanto o significado literal de dissidência, “situado à parte”, quanto a sua densidade de significados no contexto da Guerra Fria, nós interrogamos a atual mise-en-scéne da resistência, da articulação política e da mobilização. De que maneiras a Cuba de hoje complica o imaginário geopolítico que já teve a Revolução Cubana como o exemplo para os projetos radicais da esquerda na América Latina? Através das Américas, a dissidência atual parece tanto uma continuação quanto uma crítica às revoluções do passado: os estudantes chilenos exigem o desmantelamento, de uma vez por todas, da constituição neoliberal imposta durante a ditadura de Pinochet, ativando a complexa memória da Unidad Popular e os movimentos sociais que a antecederam; os estudantes mexicanos (#yosoy132) exigem o fim da corrupção e do monopólio da mídia que mantém o PRI e o PAN no poder por décadas, oferecendo também a possibilidade de uma reinterpretação da Revolução Mexicana a partir das margens do poder; nos EUA, o Movimento Occupy conseguiu forçar a reinserção da questão da desigualdade na esfera pública, ao mesmo tempo em que provocou debates sobre as potencias dívidas do movimento com lutas sociais anteriores, incluindo o movimento pelos direitos civis, o ACT UP, e o movimento antiglobalização. Em Cuba, uma nova geração de artistas, escritores e ativistas recusou os modelos da Guerra Fria de embargo, exílio e excepcionalismo, para insistir na liberdade de expressão, no estado de direto e em uma sociedade civil ativa. Os sucessos e fracassos da geopolítica da Guerra Fria ainda assombram ou moldam a dissidência hoje, e podem ajudar a explicar as tramas ideológicas que separam —para dar um exemplo emblemático — a líder estudantil e militante comunista chilena Camilla Vallejo e a blogueira e ativista cubana Yoani Sánchez. Para este número, estamos aceitando contribuições de artistas, acadêmicos e ativistas sobre essas questões, e outras que levem em consideração diferentes vetores e lugares de prática dissidente — da dissidência sexual à dissidência ecológico-ambiental e além.

A data limite para o envio dos artigos é dia 15 de março de 2013; por favor envie consultas prévias e resumos de artigos, textos de dossiês, multimedios e resenhas o mais cedo possível. O prazo final para contribuições finalizadas é dia 1º de abril.

Todas as contribuições, propostas e consultas devem ser enviadas aos editores no e-mail hemi.ejournal@nyu.edu.