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Artes e mercados

enc05_arts_markets_jp_LgPhoto/ Foto: Julio Pantoja

Participantes:  Elizabeth Theobald-Richards (USA),  Danilo Miranda (Brasil), Armindo Bião (Brasil)

Moderador: Wander Melo Miranda (Brasil)

Biografias

Betsy Theobald Richards: É uma experiente administradora de artes, planejamento estratégico, artista teatral e defensora das artes indígenas. Membro engajada da Nação Cherokee de Oklahoma, ela é a primeira indígena americana a atuar como programadora na Ford Foundation. Ela atualmente trabalha na Unidade de Mídia, Artes e Cultura na fundação e supervisiona um portfólio sobre Conhecimento Indígena e Cultura Expressiva nos Estados Unidos. Anteriormente, Betsy foi Diretora dos Public Programs for the Mashantucket Pequot Museum and Research Center em Connecticut, os maiores museu e biblioteca tribais dos Estados Unidos. Nos últimos doze anos ela tem trabalhado como dramaturga e diretora, desenvolvendo roteiros de escritores indígenas americanos, e tem planejado com êxito encontros artísticos entre artistas indígenas, organizações mainstream e outros grupos étnico-raciais. Ela supervisionou o Theater from the Four Directions: uma colaboração entre o Pequot Museum e a Trinity Repertory Company que produziu festivais, simpósios e duas produções completas. Betsy completou o Mestrado em Administração de Teatros na Escola de Drama da Universidade de Yale, e tem escrito sobre artes e cultura indígenas americanas em muitas antologias e publicações científicas.

Danilo Miranda: Sociólogo e especialista em ação cultural, é diretor do Departamento Regional do SESC – Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo, instituição com trinta centros no interior e na capital, que atua nas áreas de cultura, desenvolvimento físico e esportivo e lazer sócio-educativo. É formado em Filosofia e Ciências Sociais, tendo realizado estudos complementares na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e no IMEDE – Management Development Institute, de Lausanne (Suíça). É vice-presidente continental da Federação Internacional de Esportes para Todos – FISpT, membro da diretoria da World Leisure Recreation Association – WLRA e vice-presidente da Associação Latino-Americana de Lazer e Tempo livre. É conselheiro do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, da Fundação Itaú Cultural, do MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e do Art for the World – Suíça. Presidente do Conselho Diretor do Fórum Cultural Mundial/2004 em São Paulo, atua como membro do CONSEA – Conselho Nacional de Segurança Alimentar, e integra, ainda, a diretoria do International Institute for Cultural Enterprise/EUA. Tem participado como conferencista em eventos internacionais e sido agraciado com homenagens de reconhecimento ao seu desempenho em favor da cultura.

Armindo Bião é Professor Titular de Interpretação Teatral da UFBA e Presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Ator em Salvador (Hedda Gabler/97, Ciranda/85; Amor do não/80, Bocas do Inferno/79, Auto da Compadecida/78, Tabu/76, Blue Marinho/75, Eletra/72, O médico a força, 67) e nos EUA (Henry V/ 82, Scapino/81), com experiências em cinema e TV. Armindo Bião encenou em Salvador (Isto é bom demais!/2002 – As experiências do Teatro Dan Dan/74-76), Paris (Le baroque à Bahia/2000) e Rio de Janeiro (Il campanello di notte dello speziale/82). Publicou artigos em periódicos, trabalhos completos em anais de eventos e livros, sobretudo no Brasil e na França. É Doutor pela Sorbonne (1990) e Mestre pela Universidade de Minnesota, EUA (1983). Foi considerado melhor Ator na Bahia/79-80, Troféu Especial Brasken/2002. É pesquisador bolsista nível 1 do CNPq, Cavaleiro das Artes e das Letras da República Francesa.

Wander Melo Miranda: Doutor em Letras pela USP (1987), Professor Titular da Faculdade de Letras da UFMG, Professor Visitante da UFCE (1989-1990), da UFBA (1993), da Duke University (2000), Universidad de Buenos Aires (2003) e Universidad Nacional de la Republica del Uruguay (2004), tendo ministrado cursos de pós-graduação. Membro do Conselho Diretor da ABRALIC (1990-1994); membro da International Comparative Literature Association (ICLA); Diretor do Centro de Estudos Literários (CEL) da FALE/UFMG (1990-1994 e 1996-1997); Assessor “ad hoc” do CNPq, CAPES, FAPEMIG, FAPERJ e FAPESP; Diretor da Editora UFMG, e Diretor da sua coleção de Ciências Humanas (1994-1997). Coordenador geral do Projeto Integrado de Pesquisa Acervo de Escritores Mineiros, desde 1991, apoiado pelo CNPq, e dos Projetos Internacionais: Modernidades Tardias no Brasil (1996-1999), Margens/Margens (1996-1999) e Margens e Resíduos Culturais (2003), sendo os dois primeiros financiados pela Fundação Rockfeller e o terceiro pela CAPES/SECYT (Argentina). Tradutor do italiano para o português de TABUCCHI, Antonio. Noturno Indiano. (Rocco, 1991) e de VISCONTI, Luchino. Ângelo. (Rio de Janeiro: Editora 34, 1993); autor de vários artigos publicados no Brasil e no exterior, e de Corpos Escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago. (São Paulo/Belo Horizonte: Editoras Edusp/UFMG, 1992); Cuerpos escritos. Memória autobiografía. Tradução chilena de Corpos escritos. Graciliano Ramos e Silviano Santiago. (Santiago: Arcis, 2002); organizador de A trama do arquivo. (Belo Horizonte: Editora UFMG, 1995); Belo Horizonte: a cidade escrita. (Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996); Navegar é preciso, viver; escritos para Silviano Santiago. (Belo Horizonte, Salvador, Niterói: Editoras UFMG, EDUFBA, EDUFF, 1997), em co-autoria com Eneida Maria de Souza; Narrativas da Modernidade. (Belo Horizonte: Autêntica, 1999); Anos JK: Margens da Modernidade. (São Paulo, Rio de Janeiro: Imprensa Oficial do Estado de SP, Casa de Lúcio Costa); Arquivos literários. (São Paulo: Ateliê, 2002), também em co-autoria com Eneida Maria de Souza; Graciliano Ramos. (São Paulo: Publifolhas, 2004). Membro da Abralic, da ANPOLL e da BRASA.