Entrevista com Antonio Prieto Stambaugh, conduzida por Diana Taylor, diretora fundadora do Instituto Hemisférico de Performance e Política. Esta entrevista é parte de uma série organizada pelo Instituto Hemisférico, articulada em torno da questão ‘O que é o Estudo da Performance?’ A série procura oferecer uma abordagem multifacetada à tarefa, muitas vezes difícil, de se definir as coordenadas tanto de um campo de estudo acadêmico quanto de uma lente através da qual se pode avaliar e documentar a prática cultural e o comportamento incorporado. As definições contingentes documentadas nesta série são baseadas nas experiências inovadoras e nos projetos acadêmicos de figuras renomadas no estudo e na prática da performance contemporânea.
Antonio Prieto Stambaugh é um pesquisador e professor mexicano que concentra-se em questões relativas à performance, ao teatro contemporâneo, ao gênero e aos estudos queer. Ele atualmente é professor em tempo integral no Departamento de Teatro da Universidad Veracruzana e anteriormente foi palestrante convidado da Stanford University, pesquisador no El Colegio de Michoacán e Diretor do Centro de Pesquisas Cênicas de Yucatán, da Escuela Superior de Artes de Yucatán. Ele tem um mestrado em Estudos da Performance pela Tisch School of the Arts, da New York University, e um Ph.D. em Estudos Latino-Americanos pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidad Nacional de México (UNAM). Ele é membro do Sistema Nacional de Investigación (SNI) e do conselho executivo do Instituto Hemisférico. Ele já publicou vários ensaios sobre a arte performática chicana e mexicana, bem como sobre questões relativas ao gênero e aos estudos de fronteira, em diversas antologias e revistas especializadas, como Cuadernos Americanos, Debate feminista, Gestos, Theatre Journal, Frontera norte e Conjunto. Ele é autor, juntamente com Yolanda Muñoz González, do livro El teatro como vehículo de comunicación (Editorial Trillas 1992). O seu mais recente livro é Jerzy Grotowski: miradas desde Latinoamérica, uma antologia que ele editou, publicada pela Universidad Veracruzana (2011).