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Antígona — Ritos de paixão e morte (1990)
  • Título: Antígona — Ritos de paixão e morte
  • Alternate Title: Antigona — Rites of passion and death
  • Holdings: photo gallery, video (HIDVL)
  • Duração: 02:42:22
  • Idioma: Portuguese
  • Data da performance: 1990
  • Lugar: Porto Alegre, Brazil
  • Type/Format: play, performance
  • Cast/Performers: Adriano Marinho, Arlete Cunha, Beatriz Britto, Clélio Cardoso, Isabella Lacerda, Jacque Rosa, José Carlos Carvalho, Kike Barbosa, Marcos Castilhos, Miriam Pereira, Paulo Flores, and Sérgio Etchichury; Daniela Wilges, Daniele Fagundes, Sandra Possani, and Vera Parenza
  • Credits: Play by Sophocles; Text fragments by Albert Camus, Anaïs Nin, Antonin Artaud, Bertolt Brecht, Dante Alighieri, Edgar Alan Poe, Ezra Pound, Fiodor Dostoievski, Friedrich Nietzsche, Heiner Müller, Hölderlin, Jean Anouilh, Jean Cocteau, Jean Paul Sartre, Julian Beck, Lao Tsé, and Mallarmé; Paulina Nólibos, theory consulting; Ói Nóis Aqui Traveiz, creation, set and costume design; Isabella Lacerda, masks; José Carlos Carvalho and Mário, lighting design

Antígona — Ritos de paixão e morte (1990)

O grupo Ói Nóis fundou na Tragédia Grega de Sófocles um espaço para discutir a desobediência civil do indivíduo contra a opressão do Estado. A peça é adaptada para uma performance ambiental, começando com a batalha entre Thebes e Argos no pátio da Terreira, e progredindo através dos cinco diferentes ambientes que a audiência atravessa, incluindo um deserto coberto com toneladas de areia. A adaptação não segue a estrutura clássica, mas é dividida entre uma sequência não-realística de 30 cenas, incluindo um diálogo entre uma mãe e o seu filho que desertou da guerra, uma cena adicional que relata a estória a partir do ponto de vista das pessoas e não o da nobreza, privilegiado pela tragédia clássica. A performance dura três horas e comporta cinquenta espectadores, que são convidados tanto a assistir quanto a participar das cenas, como o “Bacanal”, que representa o corte e o ritual de enterro de um falo gigante que Creonte usava por uma Maenad. Fragmentos de textos de Camus, Artaud, Brecht, Nietzsche, Heiner Müller, Julian Beck e de vários outros autores são entrelaçadas na narrativa, com o propósito de abrir a estória grega para outras situações políticas.


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Permanent URL: http://hdl.handle.net/2333.1/k3j9kgfn