O Grupo de Teatro Malayerba foi fundado em Quito, em 1979, por Arístides Vargas, Susana Pautasso e María del Rosario "Charo" Francés, atores imigrantes vindos da Argentina e Espanha. Desde seu início, o Malayerba reúne atores de diversos históricos e nacionalidades, investindo na exploração da rica diversidade cultural e da complexa História do Equador, assim como questões de migração, exílio, violência política e individual e memória coletiva. Com mais de 25 anos de prática teatral e mais de 20 peças encenadas no país e internacionalmente, o grupo Malayerba tem compromisso com a pedagogia teatral e a experimentação, a colaboração artística e a construção de comunidade. Já representaram o Equador em festivais de teatro nacionais e internacionais; também colaboraram com grupos teatrais dentro do Equador e em outros países e já atuaram para o cinema e a televisão ao mesmo tempo que se enganjaram com trabalho de comunidade em Quito. Em 1989, o grupo criou o Laboratorio Malayerba, com o objetivo de treinar gerações de atores jovens equatorianos e uma constante investigação de teorias e práticas de teatro experimental. Em 2001, o Malayerba lançou a revista teatral Hoja de Teatro, concebida como um fórum para a teorização, crítica e disseminação de práticas teatrais do Equador. O grupo também administra uma casa de teatro, a Casa Malayerba, onde se realiza o Laboratório assim como um teatro com a capacidade de 70 lugares. O Malayerba tem como abordagem o fazer teatral como um a área artística, ética e técnica, onde se pode enganjar em experiências criativas significativas a fim de compreender e confrontar os processos sócio-políticos atuais. Ao trabalhar juntos, os atores com vários históricos e nacionalidades mostram que uma mistura multicultural não é apenas possível mas enriquecedora, quando as diferenças nos leva a novas identidades, a materialização de nossos sonhos, memórias, ausências e dores que são imediatamente locais e universais.
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