Guillermo Gómez-Peña, James Luna, and Violeta Luna

enc05_pena_luna_jp_LgPhoto/ Foto: Julio Pantoja

El Shame-man meets el Mexican't y la hija apócrifa de Frida Cola y Freddy Krugger in Brazil

Biography

Artista performático e escritor, Guillermo Gómez-Peña mora em São Francisco onde é o diretor artístico da Pocha Nostra. Nascido em 1955 e criado na Cidade do México, veio para os Estados Unidos em 1978. Seu trabalho pioneiro em performance, vídeo, rádio, instalação, poesia, jornalismo e teoria cultural explora temas sobre cruzamentos culturas, imigração, política da linguagem, “cultura extrema” e novas tecnologias. Agraciado com um prêmio da Fundação MacArthur e da American Book Award, Guillermo é colaborador freqüente na National Public Radio (cadeia de rádio pública norte-americana), escreve para jornais e revistas nos Estados Unidos e México e é editor/colaborador do The Drama Review (NYU-MIT). Atualmente, está no processo de produção de um DVD com suas performances e arte de vídeo e o trabalho de mais de 30 dos seus colaboradores internacionais. O DVD está planejado para exibições, instalações de vídeo, TVs inteligentes e como instrumento pedagógico.

James Luna é um indígena Luiseno e vive na Reserva Indígena La Jolla. Além de ser artista, trabalha como conselheiro acadêmio integral da Palomar College perto de sua casa no North County, San Diego, Califórnia. Luna acredita que a instalação/arte performática -- que emprega uma variedade de mídia como objetos, áudio, vídeo e slides – oferece "uma oportunidade como nenhuma ao povo indígena para expressar-se sem comprometer as formas de arte tradicionais de cerimônia, dança, tradições orais e pensamento contemporâneo". Suas instalações foram descritas como espaços de galerias transformadas em campos de batalha onde a platéia se confronta com a natureza da identidade cultural, as tensões geradas pelo isolamento cultural e os perigos de equívoco cultural a partir de uma perspectiva Indígena. Ao utilizar objetos feitos e achados, Luna cria meios ambientais que funcionam como declarações estéticas e políticas.

Como um residente de uma "Rez" ("reservation" indígena nos EUA), retira da sua experiência pessoal e interroga as emoções em torno da maneira pela qual as pessoas são percebidas dentro de suas culturas. Em suas instalações/performances, Luna remete à mitologia do que significa ser "indígena" na sociedade norte-americana contemporânea e expõe a hipocrisia da sociedade dominante que trivializa o povo indígena como esteriótipos românticos. A instalação/arte performática de Luna é provocadora, freqüentemenre lidando com temas difíceis que afetam as comunidades indígenas incluíndo problemas sócio-econômicos, vícios e conflito cultural. Ele confronta estes temas de frente, usando humor e sátira como contrabalanço e remédio para tirar o que ele descreve como "o primeiro passo para a recuperação". Ao pedir a participação da platéia, ele desafia os espectadores à examinarem seus próprios preconceitos. Como um crítico escreveu, "a recompensa valiosa das performances investigativas de Luna é aprender mais sobre nossas próprias percepções culturais, aprender onde os limites estão, onde o mal-estar começa. Sua voz e suas imagens carregam o dom de um bom artista que traz o aumento de nossa consciência e percepção do que significa ser humano".

Artista performática e atriz, Violeta Luna colabora com La Pocha Nostra e Guillermo Gómez-Peña desde 1998. Luna já participou com destacados diretores de teatro em diferentes eventos no México e Estados Unidos. Seu trabalho explora a relação entre o teatro e a performance. Nascida na Cidade do México, Luna estudou no Centro Universitário de Teatro, UNAM e na La Casa de Teatro.

Background Information
  • País: México/Estados Unidos
  • Data: 17 de Março, 2005
  • Lugar de apresentação: Teatro Francisco Nunes
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