Performance burlesca de cabaré apresentando Enrique Alonso, cujo personagem lendário "Cachirulo" estrelou no primeiro programa infantil da tevê mexicana, o "Teatro Fantástico". Cachirulo apresenta uma leitura satírica de "The Selfish Giant" de Oscar Wilde, em face à assinatura do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) pelo presidente mexicano Carlos Salinas. Numa "terra muito, muito longe, numa cidade afetada pelo descuido de seus cidadãos, mas que, graças ao governo... foi totalmente devastada", uma menina, com uma "rara" semelhança ao Presidente Salinas, encontra um vagabundo que lhe dá más notícias: um gigante perigoso ("um subproduto da indignação civil pela fraude eleitoral") está se aproximando da cidade com a intenção de rebelar-se contra os abusos da tirania política. O gigante realmente chega e destrói o jardim público (por isso a menina o chama de "egoísta"). Daí, ele se aproxima dos vilãos Fanfarrón e Escaldufa (o último, uma bruxa, aqui personificando os Estados Unidos), que têm a intenção de torná-lo "inconsciente politicamente" e aliado à sua agenda de destruição. Cachirulo ajuda a menina a procurar um elixir mágico que pode refutar a má influência dos vilãos. Com o auxílio de três talismãs mágicos, esquivam-se dos ataques repetidos dos vilãos, mas no final, Escaldufa os engana ao vestir-se de "fada do NAFTA". Propõe a menina uma troca do controle de todo o hemisfério pelo elixir que apaga qualquer "descontrole" político. Selado o acordo, a menina faz um discurso público, prometendo transformar o México magicamente num país de Primeiro Mundo, mas ao invés disso, deseja ter cabelos e espalha o elixir pela sua cabeça careca, esvaziando o frasco durante o processo. Sem elixir para transformar o país, a menina recorre ao argumento de que "não é com formulas de elixir que o país progredirá, pedimos paciência, força, união". Cachirulo, indignado, interrompe o discurso político ao silenciar a menina e a história termina.