Em Identidades secretas / Secret Identities (1999), as Guerrilla Girls discutem a exclusão das mulheres artistas, escritoras e performers ao longo da história. Escondidas atrás de máscaras de gorila, as Guerrilla Girls assumem os nomes de artistas femininas mortas – Claude Cahun, Julia de Burgos, Audre Lorde e Ana Mendieta, dentre outras – como um gesto feminista para combater a omissão das suas obras por instituições culturais. Além disto, o vídeo inclui cenas de ações de rua das Guerrilla Girls, direcionadas a museus e galerias que deixaram de incluir artistas femininas em exibições e coleções. Os nomes de diversas artistas são listados ao final de Identidades secretas como um ato político para reinscrever seus nomes na história da arte, que não tem manifestado qualquer reconhecimento pelas suas contribuições na área.

As Guerrilla Girls formam um coletivo de mulheres anônimas que assumem os nomes de artistas femininas mortas como pseudônimos para intervenções. Escondidas atrás de máscaras de gorila, as Guerrilla Girls usam várias táticas para intervir na arte, na cultura e na política. Através da produção de materiais impressos, publicações e ações performáticas, as Guerrilla Girls expôem questões políticas, disseminam informação e provocam discussões em contextos públicos. Notórias por exporem a exclusão das mulheres artistas, as Guerrilla Girls já encenaram intervenções no Museum of Modern Art, na Bienal de Veneza e no Centre Pompidou, dentre outros locais renomados. As obras das Guerrilla Girls são apresentadas a partir de perspectivas feministas e humoristas. www.guerrillagirls.com